27 de setembro de 2013

Classicações PEI e onde utilizar

Antes de comprar é necessário saber: Onde será instalado? A qual fluxo será submetido?


Veja Classificações de PEI e onde utilizar: (fonte: www.cliquearquitetura.com.br)


  • PEI 1 - Baixa: estas cerâmicas podem ser utilizadas em pisos de quartos e banheiros residenciais como lavabos, onde anda-se com chinelos ou pés descalsos (não são recomendadas para ambientes que exigem limpeza pesada e constante);
  • PEI 2 - Média: podem ser utilizadas em ambientes residenciais onde geralmente caminha-se com sapatos, com excessão de cozinhas e entradas;
  • PEI 3 - Média/Alta: podem ser utilizadas em pisos de ambientes internos residenciais como cozinhas, corredores, halls, sacadas e quintais. Estas cerâmicas não devem ser utilizadas em locais que tenham areia, ou outros materiais mais duros que esta, como sujeira abrasiva;
  • PEI 4 - Alta: este é um piso que resiste ao alto tráfego e pode ser utilizado tanto em áreas internas, como externas. Exemplos: residências, garagens, escritórios, restaurantes, lojas, bancos, entradas, caminhos preferenciais, vendas e exposições abertas ao público e outras dependências.
  • PEI 5 - Altíssimo (e sem manchas após abrasão): Este piso é ideal para áreas externas. Pode ser utilizado em residências, áreas públicas, shoppings, aeroportos, padarias e fast-foods.

23 de setembro de 2013

Lâmpadas fluorescentes, como melhor utilizá-las?


                     O governo brasileiro vem trabalhado para extinguir do mercado as lâmpadas incandescentes, e como substituta, as lâmpadas fluorescentes vem iluminando casas propondo economia e menor emissão de calor. O que poucas pessoas conhecem, são como utilizá-las nos diversos ambientes em que estão inseridas, resultando na má utilização de algo que veio para simplificar nossas vidas.
Lâmpadas fluorescentes são caracterizadas como luz fria, devido à sua baixa emissão de calor. Elas podem ter um aspecto mais branco, mais azulado ou mais amarelado. O que define este aspecto é o que chamamos de “Temperatura de Cor” da lâmpada – que não está relacionado à emissão de calor. A Temperatura de Cor é dada em graus kelvin (K). Sendo assim, uma lâmpada branca amarelada tem sua temperatura de cor por volta de 3000k, e uma lâmpada branca azulada por volta de 6400k.
Quanto maior for a Temperatura de cor de uma lâmpada, maior será a sensação de luz fria (azul) causada pela iluminação. Vale lembrar que a luz proveniente de lâmpadas fluorescentes, podem sim, distorcer as cores dos objetos, alimentos e pele das pessoas. Mas isso não é regra geral e independe da sua Temperatura de Cor.
“O que define o quanto uma lâmpada vai ou não distorcer as cores do que está sob ela é o parâmetro IRC – Índice de Reprodução de Cor”.
Um bom Índice de Reprodução de Cor para lâmpadas fluorescentes gira em torno de 80. A luz do sol – que é tida como referência perfeita – tem IRC igual a 100, e curiosamente, as lâmpadas incandescentes, por ter sua luz emitida pelo calor, tem o IRC 100.
A Temperatura de Cor não influi na qualidade da reprodução de cor. Pode haver lâmpadas amareladas, brancas e azuladas com IRC excelente, assim como pode haver lâmpadas amareladas, brancas ou azuladas com IRC ruim.
As lâmpadas de primeira linha costumam utilizar o trifósforo e possuem excelente reprodução de cores, tanto “brancas” ou “amareladas”, sendo elas fluorescentes compactas ou fluorescentes tubulares.
A qualidade de uma lâmpada fluorescente reflete em um IRC baixo ou alto, vulgarmente falando, uma lâmpada de má qualidade distorcerá as cores de uma maquiagem, roupa, alimento, fazendo com que o usuário só perceba a irreal cor à luz do dia, ou em uma lâmpada de maior IRC, e isso independe de sua temperatura de cor.
Ao comprar uma lâmpada, verifique o IRC e opte pelas mais amareladas, indicadas para ambientes internos ou externos, com cores vibrantes (vermelhos, laranjas e amarelos), e deixe as mais brancas para ambientes com cores suaves (azuis, verdes, rosas), mas isso não é uma regra pré-definida.
O indicado, sempre, é procurar o auxílio de um profissional, para que o mesmo indique as lâmpadas corretas, quanto a sua temperatura de cor, índice de reprodução de cores, luminância, fluxo luminoso, e determine a quantidade de lux ideal para seu ambiente, sem perca ou excesso, concretizando-os em um projeto luminotécnico. 

Invista em iluminação! A luz é o que o olho humano primeiro percebe e pode transformar o seu ambiente.


Quem sou eu: Luan Marchiori
Graduado em design de produto, pós graduado em design de interiores e em lighting design.
Consultor Pontal Iluminação
28 3536 3415


O Cristal na Iluminação

Mais do que beleza, a indústria de iluminação conta com a durabilidade e eficiência do produto altamente desejado e utilizado na decoração, os cristais.
Data-se de 1540a.C. a primeira evidência de utilização do vidro, executada pelos egípcios, afim de adornar suas construções. O vidro era associado a prestígio social, tratado como jóia e sua técnica era guardada por poucos artesãos que conheciam a típica mistura de sílica (areia branca encontrada nas margens do Rio Nilo), calcário e barrilha.
A técnica difundiu-se na Europa e adicionando-se novos componentes foi possível chegar a um vidro com alto teor de óxido de chumbo, que refletia as cores do arco-íris, e lapidado brilhava naturalmente. A ele foi conferido o título de cristal, material nobre, visto o alto custo e precisão na técnica de fabricação e lapidação.

Na Europa central, mais precisamente na antiga Checoslováquia no Reino de Boémia no século XII, artesãos acrescentaram cloreto de potássio a massa e descobriram um novo tipo de vidro transparente, que excedeu a qualidade das fábricas de vidro italianas, as de mais tradição, tornando a região a pioneira na fabricação de vidros de luxo. Reis, monarcas, igrejas... toda a nobreza européia voltava-se ao glamour das peças em cristal que tornou-se artigo de decoração de alto luxo.  Até hoje apreciamos a beleza dos lustres executados no século XV, que parecem intactos, conservados nos palácios, hotéis e igrejas Européias.


Empresas de iluminação do mundo inteiro utilizam cristais em seus lustres. Clássicos ou contemporâneos as peças de cristal conferem glamour e sofisticação a projetos de iluminação atuais, transformando casas em palácios particulares cheios de história e nobreza.

Referências
 Elliott, S.R. (1994) Amorphous Solids: An Introduction.
 Plumb, R. C. (1989) Antique windowpanes and the flow of supercooled liquids. 



Quem sou eu:
Luan Marchiori
Graduado em design de produto, pós graduado em design de interiores e lighting designer

Consultor Pontal Iluminação

28 3536 3415